quarta-feira, 8 de julho de 2009

Os grandes micos dos Zequinhas

A inspiração para este post me veio agora ao voltar para casa, pilotando minha moto pela Presidente Vargas e refletindo sobre o post do João relativo à origem do termo Zequinha. Como o Zequinha era um símio pensei em postarmos os grandes micos pagos por nós em qualquer momento de nossas vidas.

Segue a minha contribuição pessoal e vocês coloquem os seus como comentários:

Meu mico relatado a seguir deve ter acontecido entre 1985 e 1988. Estava eu na Visconde logo cedo no ponto de ônibus para pegar o 639 para ir ao estágio (se foi em 1985) ou ao trabalho (se foi em 87-88).

Aproxima-se de mim um deficiente visual (vulgo ceguinho) e pergunta se tem alguém ali. Respondo que sim e ele pede para avisá-lo quando se aproximasse o 622, para que ele pudesse embarcar.

Hipnotizado de sono respondi ao ceguinho na lata:

- 622 ? É aquele amarelinho ?

Puta que o pariu, quando me dei conta do vacilo pedi mil desculpas e fiquei pensando comigo mesmo que o ceguinho devia achar que eu tava curtindo com a cara dele.

4 comentários:

João Pimenta disse...

Ainda bem que voce não estava diante daqueles ceguinhos revoltados que a qualquer minimo deslize tá dando esporro e distribuindo bengalada... já pensou?
Mas, pô esse mico foi fraco... Tá brincando... isso foi apenas um pequeno deslize. Vá pensando aí outro...

João Pimenta disse...

Por exemplo, um grande mico meu eu já relatei, foi quando quiz declarar meu amor platônico a Miriam (O nome dela tá na lista de formatura de voces.)

Esse sim, foi um super mico... um king-kong. A decepçao que senti foi enorme.. eu não sabia onde enfiar a cara.

Eu era vidrado nessa Miriam e a forma que encontrei de declarar meu amor foi através de uma singela cartinha (testamento de amor) que escrevi.

Precisava contudo entregar a carta a ela. Acho que tentei pedir a alguem para fazer isso por mim mas me convenceram de que eu mesmo devia faze-lo.

Então, um dia, eu e o Roberto voltavamos juntos para casa como era de praxe. A Miriam também sempre voltava pelo mesmo caminho, junto com uma amiga. Elas vinham alguns minutos logo atrás de nós. Eu e o Roberto paramos na Visconde, pouco após a Barão, esperando elas passarem. Quando elas chegaram, eu, coração a 1000 tomei coragem, e fui na direção dela estendendo o braço com a cartinha dobrada mão dizendo: "Toma! Escrevi pra voce!"

Acho que ela tomou um susto. Me olhando com um misto de estranheza e surpresa recusou. Insisti dizendo mais uma vez: "Toma!" Mas ela não quiz nem saber! Isso aconteceu em menos de um minuto ela quase nem parou.

Fiquei, é claro, abalado e o Roberto ria que se desmanchava em garagalhadas.

Logo minha decepção se transformou em raiva. Fiquei muito puto e na hora fiz a carta em picadinho e joguei no chão. Aliás fiquei com raiva de mim mesmo de ter pago esse mico

E o Roberto só ria me sacaneando.

No fundo essa Miriam era meio vadia mesmo .. o lance de que ela passou óleo de aviação como bronzeador e queimou a cara (comentado pelo Sobral) não me surpreende.

zequinha disse...

Por falar em micos, tem um que apesar de ter acontecido com um de meus cunhados(o Vagner q o Júlio e o João conhecem), seria desperdício não expô-lo aqui, de tão cômico. Ele me contou q foi assim: estava numa festinha da irmã e apareceu por lá uma amiga da irmã que eu acho q ele já conhecia. Ela estava acompanhada de um cara bem mais velho. Ao se deparar com ela indagou "É seu pai ?" e ela meio sem graça respondeu "Não, é meu noivo". Não satisfeito com o mico o Vagner não segurou a língua e disse em tom irônico "Tá brincando ?". Quando se tocou da merda q fez não sabia onde esconder a cara !

Anônimo disse...

Marquinho eu ri muito!
E o Vagner sempre foi um cara, assim ..., elegante e bem humorado. um gentleman. Aí eu imaginei ele com aquele jeito diplomático pagando o mico em duas etapas e depois se dando conta da GAFE e ficando sem graça. Muito engraçado.
Um tremendo MICAÇOO!!!!
Valeu!

Abr.