sexta-feira, 3 de julho de 2009

Terror em Terê: O fogo factuo.

Neste post relatamos eventos aterrorizantes lembrados pelo nosso amigo Marcos, que recentemente nos brindou com dois causos inesquecíveis.

Aqui faremos o registro do primeiro causo.

CAUSO I
Numa noite de fortíssima neblina enm que não se via mais nada após uns 10 metros de distância, nos preparávamos (banho frio só o super Júlio ousava) para nossa ida para a cidade (justamente para esfiha, sinuca, birita, etc). O Júlio disse q ao invés de caminharmos por dentro da Granja Comary até o centro, subíssemos até o soberto e pegássemos um ônibus q lá passaria. Assim, depois de já estarmos meio biritados e afetados pelo ambiente sombrio da casa invadida pela neblina e histórias assustadoras que contávamos (tem uma q escrevi em papel q o Alexandre guarda até hoje) subimos até o Soberbo. Era um grupo de pelo menos uns 5 ou 6. me lembro bem de o João, Sobral e Júlio estarem. Ao alcançarmos o asfalto avistamos de forma não muito nítida em meio a neblina uma labareda na posição onde deveria estar aquele “triângulo” q fica no meio do entroncamento das pistas (Rio Bahia x acesso Teresópolis). Fato importante: de manhã lá estivemos com sol e avia uma pequena cruz escrito “Almir” cravada no gramado deste “triângulo” na beira do meio-fio. Na mesma hora q vimos a labareda emergindo do chão algum de nós disse “FOGO FATO !” e começaram as conjecturas mais absurdas. O pior é que eu acho q era pra valer pois o pessoal estava biritado e realmente com medo.
[1]

Eu e João avançamos curiosos para saber que “fenômeno” inexplicável ocorria. E pasmem: do grupo q ficou pra trás tinha gente COM MEDO DE VERDADE. Talvez até tenham agido corretamente pois poderia haver algum tipo de perigo (explosão, dei lá) mas no caso acho q era medo de algo sobre natural. Ao chegarmos perto, já sem o efeito da neblina, desvendamos o mistério: alguém fez um despacho e a cachaça caiu por cima de uma vela acesa (talvez o vento tenha derrubado a garrafa, não lembro). Na verdade nem havia muita razão pra medo, pois ouvíamos ao longe gente conversando. Algum grupo devia estar lá no outro lado da pista, conversando no mirante.

Em relação a esse causo, o Sobral, principal envolvido, acrescentou:
"Fui eu quem falou do FOGO FACTUO (estranho fenômeno de aparição de fogo vindo das entranhas da terra)."

A figura abaixo ilustra os locais do acontecimento envolvendo o aparecimento do Fogo Factuo - clique para aumentar.




Para saber mais...
http://www.portalufonet.com/fenomenos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fogo-f%C3%A1tuo

Fontes

[1]https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRQ7RyHYO8dBKiMer60KEMf1hZ8C6xI7sYL4NSY2STt3TRwsi-yohPjOE1QOzKaTSPKM1ZRGAx9Mt_NEf0gxGvwE_jGezVtng-Tf1jTnr74RzvmEf5ri-P1I6MASh68tmFR7u0iOfZ2paJ/s400/fogo-f%C3%A1tuo2.jpg


4 comentários:

João Pimenta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João Pimenta disse...

O relato do Marcos é claro e detalhado - excelente.

Como o Sobral já disse, foi ele que nesse episódio soltou a expressão "fogo fáctuo" - isso eu lembro bem. Houve uma surpressa geral com essa expressão pois ninguem nunca tinha ouvido falar. Mas o Sobral sempre foi um caro de grande cultura. Era comum esse tipo de situação.

Sim, o sentimento de medo (ou apreensão, ou como quer que chamemos) era autêntico. Lembro que eu e o Marcos fomos até lá movidos pela curiosidade e também para para fazer pouco do medo que sentiamos. Mas isso não quer dizer que não estivessemos também com medo ou apreensivos, tanto é que a gente se aproximou cautelosamente do local do fogo.

Anônimo disse...

Certíssimo. As indicações no mapa estão perfeitas: a casa, o caminho e o local da cruz e do fogo fáctuo. Eu me lembro que fui um dos corajosos que andou na direção do trevo do Soberbo. Foi um lance muito legal, tipo filme de suspense.

Sobral disse...

Este domingo (12/07) estive com o Alexandre e ele me mostrou uma raridade: uma estória em quadrinhos de terror feita pelo Micão. Ele vai scanear e postar pra galera rir !!!